Desde o sexto ano, eu “sabia” o que queria... ou melhor, não fazia a menor ideia — o que, ironicamente, me dava uma falsa certeza. Me formei no ensino médio e fui pro Direito, achando que ia dar certo. Spoiler: não deu. Todo mundo ao meu redor já sabia que aquilo não tinha nada a ver comigo — menos eu, claro. Um ano de tortura em sala de aula depois, comecei a me perguntar o que eu realmente queria fazer da vida.

E aí veio a resposta óbvia: psicologia. Sempre amei o assunto, estudava por curiosidade, gostava da ideia de ajudar pessoas e trabalhar com saúde sempre me encantou. Na escola, nunca fui “de exatas” ou “de humanas”, era mais seletiva: amava literatura, mas odiava gramática; achava química um pesadelo, mas biologia era quase um hobbie.

Quando decidi seguir esse caminho, também comecei a fazer terapia — e foi aí que o Rodrigo, meu terapeuta, entrou na minha vida. Ele me adotou (no melhor sentido possível) e me ensinou muito do que sei hoje. Sou grata demais por isso.

Hoje sou formada em psicanálise e estou finalizando a graduação em psicologia (vai acabar, uma hora vai!). Me sinto realizada, mesmo no começo, e quero seguir nessa carreira com tudo, dando o meu melhor na clínica.

E se você chegou até aqui: obrigada! Eu sei que não é fácil, mas prometo que foi com carinho.

OBS: Encerro a faculdade em dezembro/2029.

Comecei esse curso logo após a conclusão do Ensino Médio, jurava que era para mim, mas enganei feio!